site da tigor Opinião - Ronaldo Lemos, Carlos Affonso Pereira de Souza e Sergio Branco: STF precisa defender a democracia e a República ao julgar Marco Civil da Internet

data de lançamento:2025-01-18 16:08    tempo visitado:104

[RESUMO] Frente à inércia do Congresso, o STF deve se tornar o primeiro tribunal constitucional do mundo a regular a liberdade de expressão com o julgamento de ações sobre o Marco Civil da Internet. Autores defendem que a interpretação do artigo 19, que dispõe sobre a responsabilidade de plataformas por publicações de usuáriossite da tigor, se apoie em princípios de moderação de conteúdo reconhecidos internacionalmente e evite a criação de critérios inéditos e incertos.

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O STF (Supremo Tribunal Federal) tem um encontro marcado com um tema essencial para o futuro do país. Se tudo correr bem, o julgamento do Marco Civil da Internet começará nesta quarta-feira (27). A Corte decidirá duas ações que terão impacto direto na responsabilização das redes sociais e de praticamente todas as outras empresas de tecnologia.

As duas ações são antigas e tratam de plataformas que se tornaram relíquias. Uma delas diz respeito ao Orkut e discute a responsabilidade do Google por postagens em uma comunidade criada por alunos para falar mal de uma professora. O Orkut encerrou suas operações há mais de dez anos no país.

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A outra ação ataca diretamente o Marco Civil da Internet, a lei pioneira adotada pelo Brasil em 2014, construída por meio de um movimento aberto e amplo de participação pública e até hoje celebrada internacionalmente por sua inovação e sua originalidade. O STF irá decidir se o artigo 19 do Marco Civil, que define as condições em que uma rede social ou qualquer outro provedor de conteúdo pode ser responsabilizado por conteúdo de terceiros, é constitucional.

O impacto dessa decisão é profundo, especialmente por sua repercussão sobre a liberdade de expressão, tema controverso e polarizado. Se o artigo 19 for derrubado ou reformado pelo Supremo, uma das consequências imediatas será a determinação de que empresas de tecnologia e outros provedores criem filtros mais abrangentes que os praticados hoje sobre conteúdos postados. Se não filtrarem esses conteúdos, os provedores serão corresponsabilizados por cada um deles.

O julgamento das duas ações é indissociável do contexto global sobre a regulação da internet e a liberdade de expressão, mesmo que a jornada brasileira sobre o tema seja única. Nenhum tribunal constitucional do mundo tomou para si a decisão sobre esse tema espinhoso, até porque a competência substantiva para tratar dele nas democracias pertence ao Legislativo.

O STF pode se tornar o primeiro tribunal constitucional do mundo a regular, ele mesmo, a questão da liberdade de expressão na ausência de uma decisão do Congresso sobre o tema.

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Não se discute aqui que as redes sociais tenham sido usadas para incitar a violência política e institucional. O país vem atravessando episódios marcados profundamente pelo uso das redes como ferramenta de incitação à invasão de prédios públicos e de articulação de atentados contra as instituições.

O Congresso se manteve inerte diante dessa questão. Nos últimos dez anossite da tigor, apesar de diversas tentativas, nenhum projeto de lei que chegasse a mudar o regime do Marco Civil foi aprovado. Em outras palavras, não houve a formação de outro consenso político sobre o tema no país.